domingo, 10 de março de 2013

Oração

Quebrantamento X Eloquência

Embora esteja nas alturas, o Senhor olha para os humildes, e de longe reconhece os arrogantes. 
Andando eu no meio da angústia, tu me reviverás; estenderás a tua mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salvará. Salmos 138:6, 7.

Durante o Cativeiro na Babilônia, os israelitas lamentavam-se por sua terra perdida.

Em épocas de dificuldade, é fácil imaginar se Deus realmente nos ouve. O Senhor verdadeiramente ouve as nossas orações, e conduz-nos em meio ás dificuldades.

Como Deus se comove mais pela nossa dor do que pela nossa eloquência. Ele responde. É isso que fazem os pais.

Foi exatamente isso que Jim Redmond fez.

O seu filho, Derek, um inglês de 26 anos, era o favorito para ganhar a corrida dos 400 metros nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992. No meio da semifinal, sentiu uma forte dor que queimava a sua perna direita. Então caiu na pista com um tendão rompido.

Quando os médicos se aproximaram, Redmond levantou-se. “Foi um instinto animal”, diria mais tarde. Bruscamente, empurrou os técnico em uma tentativa desesperada para tentar terminar a corrida.

Quando chegou á pista, um certo homem empurrou a multidão. Usava uma camiseta como os dizeres: “Você já abraçou seu filho hoje?” e um boné que desafiava: “Faça isso”. Esse homem era Jim Redmond, o pai de Derek.

“Você não tem que fazer isso”, disse ao filho, que chorava.

“Neste caso”, disse Jim, “vamos terminar isso juntos”.

E o fizeram. Jim passou o braço de Derek ao redor do seu ombro e ajudou-o a mancar até a linha de chegada. Lutando contra os seguranças, com a cabeça do filho de vez em quando enterrada no ombro do pai, seguiram a trilha de Derek até o final.

A multidão aplaudiu, depois se levantou, incentivou e finalmente chorou quando o pai e o filho terminaram a corrida.

O que motivou o pai a fazer isso? O que o fez sair das arquibancadas para is encontrar o seu filho na pista? Foi a força do atleta? Não, foi sua dor. Ele estava ferido e lutava para terminar a corrida. Então o pai veio para ajudá-lo a concluí-la.

Deus faz a mesma coisa. Nossas orações podem ser desajeitadas. Nossas tentativas podem ser fracas. Mas como o poder da oração está naquele que a ouve, e não naquele que a profere, nossas orações fazem a diferença.

Extraído da obra Ele Ainda Remove Pedras de Max Lucado.

Deus quer que oremos sem nos preocuparmos com as palavras e frase apropriadas. Esqueça os termos elegantes e as expressões eloquentes. Não se deixe aprisionar pelas palavras de oração adequadas. Derrame suas alegrias, seus medos, suas preocupações e seus pedidos. O Senhor ouve, ajudá-lo-á e o confortará. Pois as Escrituras afirmam...


(...)Que a minha mão direita definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti!
Que a língua se me grude ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, e não considerar Jerusalém a minha maior alegria! 
Salmos 137:5-6

Nenhum comentário:

Postar um comentário