quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Emanuel

O Deus, Pai e Parceiro dos nossos dias!



Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. 
João 14:16-21

O Filho de Deus fez-se homem e viveu conosco por um determinado espaço de tempo. Durante a sua vida, Jesus ficou triste, feliz, animado e decepcionado. Deus sabe como é a vida na terra.

O Apóstolo Lucas no seu livro, mais especificamente no capítulo 2 relatou acerca do nascimento de Jesus e sua infância. Segundo a cultura da época, os meninos eram considerados adultos e responsáveis por volta dos 12 anos. Portanto, não significou irresponsabilidade o fato de José e Maria terem deixado acidentalmente Jesus para trás. Provavelmente pensaram que ele estivesse viajando com outra parte do grupo.

As implicações do nome "Emanuel" são tanto reconfortantes quanto perturbadoras. São reconfortantes porque Jesus veio compartilhar o perigo e o trabalho fatigante da nossa vida cotidiana. Ele deseja chorar conosco e enxugar as nossas lágrimas. E o que é ainda mais gentil, Jesus Cristo, o Filho de Deus, anseia compartilhar e ser a fonte do riso e da alegria que muito raramente conhecemos.

Quanto a serem perturbadoras, uma coisa é assumir que Deus nos vê e fala conosco lá do alto, de uma distância bem segura. Mas afirmar que Ele está bem aqui é colocar Deus e nós mesmos em uma situação totalmente nova. Ele não é mais o observador calmo e benevolente no céu, a velha caricatura bondosa e com barba. A Sua imagem torna-se a de Jesus, que chorou, sorriu, jejuou e se banqueteou, e que, acima de tudo, estava plenamente presente para aqueles a quem amava. Ele estava lá com eles. Ele esta aqui conosco...

O mais incrível, portanto, é quando sabemos que Ele está conosco em meio a nossa rotina diária. Enquanto estamos limpando a casa ou dirigindo o carro.... Ele nos pára em nossos caminhos e torna a sua presença conhecida. Frequentemente, é quando realizamos as tarefas mais comuns que Ele nos deixa saber que está ali conosco. Certamente a cruz foi o custo mais óbvio, porém acredito que Ele tenha pago ainda mais. Enfocamos tanto o fato de que Jesus morreu por nós, às vezes esquecemos que Ele viveu por nós. Se Jesus tivesse simplesmente vindo como Ele mesmo, e não como um de nós, a Bíblia deixa claro que não poderíamos ter suportado a visão da sua forma que Moisés não pode olhar diretamente para a face de Deus.

Imagine o que poderia ser semelhante a estar ao lado do Pai em um momento, e no outro estar lutando para dormir em uma manjedoura. Imagine o que foi deixar de ouvir os louvores dos anjos e passar a sofrer os insultos de homens ignorantes. O custo para Jesus é uma indicação do extraordinário valor daquilo que Ele veio nos dar. E porque ninguém jamais saberá completamente o que isto custou a Jesus, podemos apenas começar a entender o extraordinário valor de sua dádiva para nós.

Devocional de Fabio e Liliane Barros.
Extraído da obra Immanuel, de Michael Card.