sábado, 20 de novembro de 2010

Rejeição Ministerial

“Só se reconhece, respeita e aceita um homem de  Ministério, de Chamado e Unção de Deus quem é ungido e designado por Deus, o contrário disso é rejeição, manipulação e sedução ministerial”

Conceito
Simples! É a Rejeição e suas raízes, sintomas e resultados não tratados em si dentro do ministério. Neste artigo venho descrever por meio de experiências, leituras e estudos próprios como isso acontece no meio da Igreja, células, governos, equipes e ministérios de Dança, Teatro e mídia (comunicação em geral). Rejeição não é simplesmente um sentimento doloroso, mas um mecanismo que se não tratado e curado faz desaparecer a conquista da “Terra Prometida”, o brilho do chamado que é fazer a vontade de Deus com amor e não por obrigação, e em todas as obras e fazer com Ações de Graças e não com manipulação. Fazer para glorificar a Deus e não a idolatrar a homens. Sentimento este que pode nos afastar dos propósitos de Deus, tanto pelo afastamento “ferido” como pelo “comportamento” secreto na obtenção da honra própria.  
Estou falando aqui de um “espírito” de Rejeição da verdadeira Autoridade Ministerial e da verdadeira adoração e celebração a Deus por meio dos dons proféticos, proporcionada pelo engano, manipulação e sedução de pessoas agradáveis aos olhos humanos, mas sem a vida e verdade de Deus trazendo para dentro do Ministério ou Equipe uma substituição da verdadeira liderança, adoração e celebração a Deus por uma espécie de influência humana, carnal e anarquista e que deturpa e independe da Liderança e do verdadeiro prazer e alegria de celebrar por Deus, ou seja, a morte da Real Autoridade e do significado profético de tudo que fazemos, sejam ministrações, evangelismos, peças, coregrafias e/ou Festas Bíblicas. Uma prova clara são os efeitos que este tipo de influência provoca não somente nas pessoas que estão sendo “ministradas”, mas principalmente nas pessoas que fazem a Obra, como se observa: afastamentos, tristezas e quebras de relacionamentos, além de ciúmes, invejas e porfias, coisas que acontecem desde a busca pela direção de Deus passando pelos ensaios, aulas, ministrações, onde acontece discórdias, brigas e dissensões quase irremediáveis entre as pessoas. Em suma até onde me lembro, o Ministro de Deus ora e guerreia repreendendo, anulando e rejeitando tudo que vem do maligno e da carnalidade. Isso me faz também lembrar que quem rejeita o espírito profético e traz manipulação e engano entre profetas, líderes e irmãos de ministério é o “espírito chamado Jezabel” falado em Apocalipse 2.20, onde esta mulher obriga a se prostituir no sentido de deturpar as coisas de Deus e a comerem dos sacrifícios da idolatria, ou seja, sacrifícios humanistas para fazer as suas vontades e  não a de Deus e para serem evidenciados e não a Deus.
 Jezabel, manipuladora e independente, sem escrúpulos, anuladora da figura masculina, do reino, do rei e de Deus, segundo historiadores. Contudo tenho a certeza que Deus está levantando uma Geração de Elias neste Tempo para confrontar e mandar “matar” este “espírito” de rejeição, manipulação e controle, e como afirma as Escrituras em Apocalípse 2, “Aquele que vencer e renegar esta “doutrina” terá direito e poder sobre as Nações”, garante Yeshua na sua glória.
Gostaria de relembrar que num Livro de Joyce Meyer  “A Raiz da Rejeição” ensina sobre Rejeição numa visão mais orgânica, física e psicológica na qual associa a questão ministerial, não distinguindo uma da outra. De certa forma parece que não há distinção mesmo, pois todo indivíduo deve ser visto como um todo, ainda mais no contexto que estamos falando, pois tem sido difícil separar o Ministro de Deus da sua vida pessoal, porque na visão que temos trabalhado impossibilita a separação do caráter pessoal ao ser espiritual do indivíduo. Trabalhamos numa Visão de Equipe, de família e de Reino, onde os membros, irmãos e príncipes como foram as equipes de Moisés, Ysrael e Jesus, os verdadeiros ministros e embaixadores de Deus, não podem ter problemas de caráter não administrados, não sarados e não purificados.

Projetado por Deus, rejeitado pelo homem
Com este enfoque quero descrever aqui um conceito que se formou com base nesta revelação e experiência própria: “A Rejeição Ministerial”. Vejo os mesmos aspectos psicológicos e comportamentais citados por Joyce Meyer no seu livro “A Raiz da Rejeição” acontecendo dentro de Ministérios, onde seu estudo é com base em diversos personagens bíblicos e seu testemunho próprio e pessoal.  Longitudinalmente todos os Libertadores, Guerreiros e Verdadeiros Ministros do Evangelho por ela citados passaram por mazelas sócias e ministeriais também sofrendo pela Verdade de Deus, todos eles foram tratados debaixo de Rejeição de homens, seja na família como José, Benjamin e Davi, nas equipes como foi Moisés e/ou nos ministérios como foi Jesus, porém a maioria, senão todos eles obtiveram cura e curaram a muitas gerações. Mas foi diferente com alguns na história, alguns foram rejeitados pelo próprio Deus após a Rejeição e rebelião, como foi o caso do “Povo do Deserto”, do rei Saul na desobediência e de Salomão na carnalidade. No entanto faço menção de que Deus projetou a todos, os que falharam e os que tiveram êxito no seus caminhos, para serem  conforme a sua identidade e propósito, que diante da crise da Rejeição tiveram que provar a sua real personalidade, identidade e função em Deus, ou seja, tiveram seu Perfil provado pelas circunstâncias de desprezo, irreconhecimento e descrédito diante de Deus, dos homens e dos inimigos. Com base nisto, afirmo que a Rejeição por homens nunca tirou ninguém do seu propósito, muito pelo contrário os ajudou a entrar na rota do discipulado, do chamado e da capacitação, no entanto a Rejeição de Deus, sim, tirou alguns  do propósito ao qual foram chamados, mas porque O Rejeitaram primeiro e os Seus Desígnios (veja a história do Povo Rebelde no Deserto,  Saul e alguns reis corruptos como Acabe nas Escrituras).

Visão de Equipe
Na Visão de equipe e/ou família que temos, vivemos e ministramos, onde cada um tem o seu Perfil e por mais santo e irrepreensível que seja, passa por rejeições, como aconteceu com José. Seu Perfil era conforme as Escrituras e era chamado “aquele que tira a vergonha dos seus pais” Gênesis 30.23,24. Excelente filho bem aceito por seu pai Jacó, mas odiado, invejado e rejeitado por seus irmãos. Vemos então aqui uma situação totalmente psicológica interferindo naquilo que era estritamente (precisamente) espiritual, pois José era a resposta de Deus para aquela família, geração, povo e nação envergonhada. Em suma vejo nas escrituras que os verdadeiros escolhidos por Deus para Alimentar o Seu povo, ou Pastorear, ou ainda Libertar passaram pela Rejeição do próprio povo designado, aqueles que se recusaram a obedecer e cumprir Princípios Eternos também vieram a ser rejeitados pelo Eterno, esta é bem simples de entender, mas aquela, complicadíssima, pois a Rejeição de verdadeiros líderes, ministro e homens de Deus parece ser o “cúmulo do absurdo”, mas tem sido assim em muitos lugares na história do Povo de Deus e da Igreja.
Portanto vejo nas Igrejas, Ministérios e Equipes algo exatamente igual acontecendo nos dias de hoje, pessoas dizendo-se “ungidas” desprezando e descredibilizando umas as outras, pessoas dizendo-se chamadas e rejeitando a pessoa e a palavra do Líder, levantando comparações injustas entre ministros de Deus, abusando verbal, física, emocional e espiritualmente de pessoas em geral, dizendo-se discípulas fiéis e de aliança, mas fazendo votos secretos, se auto-defendendo fisicamente, defendendo-se verbalmente, fingindo ser doce sendo amarga por dentro, resultando em iras, competições, desrespeitos, desconfianças e desesperança, ou seja, todo tipo de carnalidade inrrustida, principalmente com pessoas chamadas “Linhas de Frente” dos seus Ministérios, especialmente no Ministerio de Artes: Dança, Música, Teatro e Mídia extremamente visado por satanás em trazer falsificações daquilo que é santo, puro e louvável.

Rejeição no Ministério de Artes
No “Ministério de Artes”, um ministério de cunho Profético, pelo menos ao meu ver, tem sido atacado pelo engano, onde Johnny Enlow em seu livro “A Profecia das Sete montanhas: Desvendando a Próxima Revolução de Elias” mostra que existe uma influência específica da Rejeição provocado pelo espírito de Jezabel nesta “Área de Glória” ao Senhor, as Artes e Entretenimento. Em detalhe, Johnny descreve sobre a Rejeição dos Princípios, Unção e Vida de Deus provocada por aqueles que manipulam, seduzem e enganam o povo e também os líderes, ou seja, na verdade, pensam que enganam, mas só trazem problemas, desprazeres e níveis de morte no Ministério, em suma,  vejo pessoas que se acham “adoradores”, mas que rejeitam a verdade espiritual de adorar profeticamente, se dizem servos, mas não são humildes de se relacionar da mesma forma com todos, ensaiam, dançam e interpretam com uns e outros não, preferem os que ajudam a se afirmar do que aqueles que podem ajudá-lo a se curar, são tendenciosos àquilo que é do homem ao invés daquilo que é de Deus.” Todo ministério e obra de Deus tem que ter o milagre e mão de Deus, senão não é ministério e nem algo vindo de Deus, as coisas de Deus não são fáceis, mas são de Deus, ou seja, estas pessoas agem assim, se está tudo fácil, aceitam, se está difícil, rejeitam ao contrário que as Escrituras afirmam”.
Prova-se ver que dentro do contexto de Rejeição somente ocorre escassez do Poder, Força e Conquista dentro dos ministérios,  ou seja, representa-se e interpreta-se muito, mas não liberta, nem vence e nem conquista nenhum Território ministrado, muito pelo contrário, esse tipo de “ministração”, onde as pessoas não tem legalidade, caráter  nem unção para fazer, é somente interpretação e manipulação emocional,  onde gera níveis de morte, porque alegorias não cura e não conquista ninguém.  “Mortes” no sentido de sucumbir e por fim a algo ou alguma coisa, ou seja, morre a Liderança, o Chamado a Unção, acaba com a vida das obras, secam, terminam e ferem níveis de relacionamentos bem como as conquistas de Deus para  a Equipe, para os Líderes.

Considerações Finais
Precisamos nos levantar urgentemente contra isso como verdadeiros revolucionários, Rejeição não tem nada haver com Deus, mas com o Inimigo ladrão, assassino e destruidor como foi a serpente do engano, como Jezabel da sedução e manipulação e o diabo da mentira e morte. Estamos num tempo Profético e Apóstólico e somente esta Unção dobrada de ousadia em Deus poderá vencer nossos inimigos dentro do Ministério, pois não adianta fechar os olhos e não ver o que está acontecendo com o Corpo de Cristo, ou seja, precisamos está atentos contra a Rejeição e seus resultados (a rebelião, manipulação e falsidade). Não podemos permitir o inimigo tomar nossa Autoridade e Amor. Como Elias em sua Geração, apesar de ter sofrido por um pouco e ter-se isolado por um momento entristecido, confrontou este espírito por todo o tempo em que viveu e em tudo que é concernente à vontade de Deus . Somente a geração de Elias vai contemplar a morte de Jezabel, ou seja, somente a geração do Profético e Apóstolico vai contemplar a morte da Sedução, Prostituição e manipulação física e espiritual no Reino  de Deus. Deve-se considerar os Ministérios de Artes como um Ministério Profético para garantirmos a Conquista do Reino e das Nações para HaMashiah, conforme Apocalipse 2 e conforme a história. Dessa forma estaremos construindo, restaurando e conquistando até mesmo a figura do sacerdote e rei dentro da Nação e dos Ministériosto. Caso contrário estaremos perdendo todo o Reino, inclusive a nossa própria Salvação, sem falar que até poderemos levantar uma equipe de “Excelência”, mas como os “feiticeiros” fazem com as Danças, Músicas e Peças no mundo secular, porém para o Engano, Prostituição e Idolatria de homens e do diabo, pois todo controle humano é feitiçaria e contra a vontade de Deus, o Poder do Espírito Santo e da Redenção em Jesus.

Discernimento
 "Toda Rejeição ao Líder verdadeiramente Chamado, Escolhido e Ungido  por Deus poderá feri-lo de alguma forma, mas existe algumas coisas que trará a Cura, além da Redenção e Amor em Jesus Cristo, o reconhecimento de Deus através de pessoas verdadeiramente Designadas a ele para ajudá-lo a confirmar o seu Ministério como foi Jeú para Elias, o cavaleiro, matando Jezabel respaldando a Palavra do Profeta”.
 Abraço do Leão