terça-feira, 27 de abril de 2010

Montanha de Elias

Resistindo às picadas da Feitiçaria

“Venceremos pelo sangue do Cordeiro se permanecermos no que ele já conquistou para nós no ministério Dele, considerando sua linhagem, vida ministerial, cruz e ressurreição. O Triunfo já foi ganho e não há como perdermos, enquanto estivermos habitando Nele”


1.   Armadura de Deus vs Desencorajamento


Desencorajamento nunca vem de Deus; Ele é o Autor da fé, esperança e amor e nunca nos desaponta. Ele nos disciplina quando precisamos, mas nunca nos aflige com desencorajamento. “A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” (Tiago 3.17). O desencorajamento não é em nenhum lugar chamado como a sabedoria que vem do alto e não é chamado como fruto do Espírito. Precisamos aprender rápida e instintivamente a rejeitar o desencorajamento e não dar lugar algum a tais pensamentos – precisamos resistir a eles, não ser guiados pelo que pensamos ou sentimos; precisamos levar cativo todo pensamento e fazê-lo obediente a Cristo. Precisamos nunca permitir que desencorajamento determine o nosso percurso. A fé é fruto do Espírito e escudo da nossa armadura que aplaca a falta de coragem. Se ficarmos desencorajados é porque abaixamos nosso escudo! Peguemo-lo de volta!





2. Permanência vs Confusão
Lembre-se de que ‘Deus não é o autor da confusão’, e o que tem atingido  você não vem Dele. No campo militar, um dos primeiros elementos de batalha no qual o soldado é treinado para lidar é a confusão. Raramente haverá uma batalha em que não haverá confusão. Nem todas as coisas acontecerão exatamente como foram planejadas, e o mesmo acontece na batalha espiritual. O soldado disciplinado que entende esse aspecto da batalha aprende a usar a confusão como uma vantagem sobre seu inimigo. Precisamos prever a confusão como uma parte da batalha, e não nos surpreender ou ser afetados por ela. Nossa decisão em permanecer e lutar rapidamente dissipará esse aspecto do ataque.

3. Santidade vs Depressão
Deus deu a Caim o remédio mais eficaz contra depressão:
“Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante”? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? “Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o teu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.”
Pelo fato de a depressão ser geralmente o resultado de deixarmos o desencorajamento e a confusão nos desviarem das nossas disciplinas espirituais básicas, tais como a leitura da Palavra, oração, comunhão etc., ao retornar a essas disciplinas com determinação na maioria das vezes a situação se reverterá por si só.

4.  Voz de Deus vs Perda da Visão
Esse ataque também nos dar vantagem se nós o usarmos como uma oportunidade. Quando você começar a perder a visão, comprometa-se você mesmo a fortalecer essa visão. Aprofunde suas raízes ainda mais e estabeleça seu propósito mais firmemente sobre a Palavra de Deus. Quando Deus começa a nos guiar a um propósito nós devemos nos recordar como ele fala conosco. Relembre todas as maneiras nas quais Ele lhe tem guiado e busque as Escrituras para estabelecer Seu direcionamento ainda mais firmemente.
Sobretudo, não se desvie do percurso! Não Mude de percurso enquanto não puder ver outro percurso claramente. Na Primeira Guerra Mundial, uma das táticas mais efetivas do inimigo era colocar fumaça em frente a comboios aliados. À medida que os comboios entravam na fumaça eles perdiam a visão e começavam a se desviar de acordo com os sons que ouviam, resultando em colisões que faziam afundar mais navios do que se fossem torpedeados. Os aliados finalmente desenvolveram uma simples estratégia para frustrar essa tática: quando estivessem em meio à fumaça, todo e qualquer navio deveria manter seu percurso prévio sem se desviar. Eles navegavam e saíam rápido do outro lado da fumaça, onde havia ar puro. A mesma estratégia nos permitirá rapidamente escapar daquilo que está obscurecendo nossa visão. Quando você perder sua visão, simplesmente mantenha seu percurso e continue indo em frente. Em breve sairá do outro lado, onde há ar puro e visão clara de todas as coisas.

5. Palavra de Deus vs Desorientação
Como instrutor de vôo, Rick Joyner, a primeira coisa que tinha que ensinar a um piloto iniciante é que, quando ele voasse numa nave com visibilidade restrita, ele não deveria confiar em seus sentimentos, e sim desconsiderá-los. Se um piloto tenta voar baseando-se seus sentidos quando está na nave, ele rapidamente perderá o controle do avião. Quando se está nas nuvens, ao voar perfeitamente em linha reta e no mesmo nível, tem-se a sensação de estar virando. Se você reagir de acordo com o que você sente, começará a virar, saindo do percurso e talvez até mesmo virando o avião de cabeça para baixo.
Num teste conduzindo pela Força Aérea Americana, um grupo de pilotos sem treinamento e instrução prévia fez o teste de vôo. Todos eles perderam o controle de seus aviões porque começaram a confiar no que sentiam. O mesmo é verdade com relação aos 12, discípulos e cristãos em geral que entram em condições espirituais em que a visibilidade é reduzida – nas ‘nuvens espirituais’. Eles geralmente tentam se apoiar no que estão sentindo, e, portanto, perdem o controle.
O ‘instrumento’ que nos foi dado pelo qual devemos andar é encontrado na Bíblia. Não andamos de acordo com os sentimentos, mas por fé no testemunho verdadeiro da Palavra de Deus. A Palavra de Deus nos mantém orientados e no percurso certo, se colocarmos nossa confiança nela, mesmo quando nossos sentimentos possam está nos dizendo para fazer algo contrário.

6. Guerra na Linha de Frente vs Afastamento
Na recente Guerra do Golfo Pérsico, o lugar mais seguro de se está era na linha de frente. Isso tem sido verdade na maioria das guerras modernas e é também na guerra espiritual. Quando você está sendo pressionado numa batalha, você não pode pedir um ‘tempinho’ de trégua. Na linha de frente, você não pode pedir que o inimigo pare porque você está com dos de cabeça ou precise de um intervalo. Na linha de frente, você que é 12 conhece os perigos e não abaixa suas arma por nada. Todo 12, todo discípulo e todo cristão está na linha de frente todos os dias, quer ele queira ou não. Satanás não irá parar se pedirmos trégua. Quando começarmos a considerar a nós mesmo como ‘civis’ e não mais como soldados ou guerreiros, é quando estaremos mais vulneráveis ao ataque. Um 12, discípulo ou cristão nunca deve está na ‘reserva’. Raramente a batalha se dá na linha de frente durante o tempo todo. Existem tempos de descansar do conflito, mas quando sabemos que estamos na frente, até mesmo nosso tempo pode vir a qualquer minuto. Os 12 e os discípulos nunca devem remover sua armadura espiritual, muito menos perder a vigilância.
Existem tempos e ocasiões na guerra para retroceder estrategicamente. Existem períodos em que estamos sobrecarregados espiritualmente nos quais devemos retroceder, mas isso não é o mesmo de nos afastar da batalha. Mesmo quando nos sobrecarregamos esse retroceder deve ser usado somente em último caso – um exército recuado está condição mais vulnerável. Se for possível, devemos tentar pelo menos manter posição até que sejamos fortalecidos.

7. Unidade vs Desespero
A primeira coisa que o Senhor disse é que não era bom que o homem vivesse só. Somos criaturas sociais, e quando nos afastamos dos relacionamentos da igreja, geralmente afundamos no abismo mais profundo da falta de esperança – o desespero. Nesse ponto da queda, precisaremos retornar à nossa comunhão e reverter à situação, ou então seremos derrotados. Por mais simples que pareça ser esse é o remédio. Embora os fiéis possam ser a fonte de ataque do inimigo contra nós, nunca devemos fugir da igreja, da célula, do ministério ou do M12. Precisamos correr para ela e enfrentar nossos problemas até que sejam resolvidos.

8. Amor vs Derrota
Paulo escreveu: “Graças a Deus, que nos deu triunfo por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1ª Coríntios 15:57) “Em todas estas cousas, porém somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8:37), “...que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo (2ª Coríntios 2:14). A derrota não é uma opção no Ungido. Obteremos triunfo naquilo que Ele nos direcionar a fazer. A única maneira que seremos derrotados é se desistirmos.
Mesmo quando descobrimos que agimos presunçosamente, sem sermos ordenados por Deus, não devemos desistir, e sim se arrepender. Existe uma diferença entre desistir e parar motivados pelo arrependimento. O primeiro é uma derrota; o segundo é um ajustamento que sempre resultará em triunfo. O arrependimento vem por causa da verdade que nos liberta; a derrota é o resultado de uma escravidão espiritual do poder do inimigo.

Bibliografia
  1. Rick Joyner, 2001. Batalhas Heróicas dos Últimos Dias. Tradução de Raquel Emerick – Belo Horizonte. Dynamus, 2001.
  2. Textos em negrito, 2009. Fábio Alves de Barros. 

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